História do Clube

Fundado em 14 de julho de 1866, por um grupo de moradores liderados por Carlos Marschner, a Sociedade de Atiradores da Colônia Itajahy expressa a inclinação do colonizador de origem alemã pela prática do tiro ao alvo, como atividade social esportiva. A entidade logo se revelou a vertente dos principais acontecimentos da então Colônia Imperial, bem como o ambiente das confraternizações, ideal para conservação dos hábitos, costumes e tradições germânicas. Aforça da cultura aliada a representatividade dos líderes pioneiros, deram vida e vigor a Sociedade, permitindo a estabilidade necessária para se transformar no centro de lazer e distração comunitária, seja pela prática do tiro, da dança, do canto, da música, do teatro, do consumo de cervejas e outras atividades recreativas originárias da velha Alemanha.

livro_3dAinda no ano de fundação, a diretoria providenciou a aquisição de terreno e construção de ranchos para stand e guarda de material de tiro. Na segunda-feira de páscoa do ano seguinte, realizou-se a primeira Schützenfest", com vasta programação e a primeira disputa para o "rei do alvo". Nascia assim a festa dos atiradores, como a mais querida manifestação popular brusquense de todos os tempos. No cumprimento de seus objetivos estatutários e papéis sociais, o Schützenverain tornou-se o centro de lazer e distração dos brusquenses, contribuindo para a formação de gerações sadias e socialmente entrosadas. Atuou como suporte, apoiando e apadrinhando o nascimento de entidades similares, vocacionadas a proporcionar a felicidade humana e a prosperidade social. Sem vínculos com facções políticas e religiosas, venceu as carências materiais e avançou na forma do possível, sempre se adaptando as mudanças e exigências dos novos tempos. A partir de abril de 1941, recebeu a denominação de Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque, forma de homenagear o Presidente da Província de Santa Catarina que criou a Colônia Itajahy-Brusque e emprestou seu nome ao Município. Por razões ideológicas e preconceituosas, teve suas atividades completamente suspensas entre 1942 e 1948, por conta da prepotência do governo brasileiro, face a posição da Alemanha na 2a Guerra. Oito anos de recesso desarticularam e desmotivaram o quadro societário.

O idioma alemão, principal elemento de uma cultura, havia sido proibido. Resgatar as tradições exigiu persistência de abnegados, no papel de estimular e ressuscitar os interesses. Nas gestões lideradas por Germano Jacobs e Evaldo Ristow, entre 1959/67, o Clube recuperou suas afeições inerentes, como nos velhos tempos. Participou ostensivamente das solenidades alusiva aos 100 anos do Município de Brusque, comemorou o próprio centenário e recuperou bastante aquelas características da identidade étnica teuto-brasileira. 

A partir da década de 70, os efeitos progressivos da globalização com valores e práticas universais, foram exigindo que a entidade se adaptasse aos padrões contemporâneos. Ao alcançar 140 anos de historia, mantendo seu complexo social no velho endereço da Rua Hercílio Luz, o Clube de Caça e Tiro conta com um contingente de 1.000 associados, funcionando regularmente, oferecendo a sociedade seu amplo salão de eventos, sauna, piscina térmica, canchas de boccia, bolão, academia de ginástica, salas de jogos de mesa, bar e toda uma programação de seu calendário social. Esta obra focaliza detalhes e vários momentos de uma história que expressa o apego de uma gente às suas próprias raízes.

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